quarta-feira, novembro 30

Inconcluso ( Poemas sem a letra A)

Tentei... juro
esquecer...  inutil_mente
o infinito  medo do  sutil
decomposto em luzes mil.

Tentei... juro
Colhido o   intento de cores gris
no deleite dos verdes sonhos juvenis
des_encontrei  o ouro de tolo.


Fingi... fugi... vil tormento
em cetins  me possuí,  velho_moço
deslizes...  vesti_me  de noites insones
sem correr inúteis riscos
sem colher   in_ventos sinistros.

Vislumbrei  destino nos  vieses  dos trilhos
sem trens , sem meninos, sem  corcéis
ou  zorros.


De tudo, quis desistir.
Desertei ... redimi...  re_dormi
re_encontrei o meu  indizível .

Despojei-me de minutos e segundos
voltei  sem  entender os  primeiros.

Dor_mente no in_certo  desejo
de medir  o divisor do meu tempo.

3 comentários:

  1. Linda poesia. O bom da poesia é isso ela revela a alma de uma forma sutil, sob o véu da intimidade resguardada. Um beijo grande.

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