domingo, dezembro 25

Relembrando o Mágico de OZ

“E você, meu amigo galvanizado, você quer um coração. Você não sabe o quão sortudo és por não ter um. Corações nunca serão práticos enquanto não forem feitos para não se partirem…”

(O mágico de Oz)

quarta-feira, novembro 30

Inconcluso ( Poemas sem a letra A)

Tentei... juro
esquecer...  inutil_mente
o infinito  medo do  sutil
decomposto em luzes mil.

Tentei... juro
Colhido o   intento de cores gris
no deleite dos verdes sonhos juvenis
des_encontrei  o ouro de tolo.


Fingi... fugi... vil tormento
em cetins  me possuí,  velho_moço
deslizes...  vesti_me  de noites insones
sem correr inúteis riscos
sem colher   in_ventos sinistros.

Vislumbrei  destino nos  vieses  dos trilhos
sem trens , sem meninos, sem  corcéis
ou  zorros.


De tudo, quis desistir.
Desertei ... redimi...  re_dormi
re_encontrei o meu  indizível .

Despojei-me de minutos e segundos
voltei  sem  entender os  primeiros.

Dor_mente no in_certo  desejo
de medir  o divisor do meu tempo.

sábado, novembro 26

segunda-feira, novembro 21

CONTO MINIMALISTA

Desrespeitado

Fora o que sempre lhe ensinaram,  principalmente os pais. Retidão de caráter e respeito, a sua herança. Por quarenta anos... sem grandes arroubos, sem temerárias discussões, nenhum gesto do qual se arrepender. Viveu sem sobressaltos...
Até o dia em que um maluco o colheu... na contramão.

¨¨Fa¨¨

segunda-feira, novembro 14

domingo, outubro 23

Poetrix


  Do_r_mingo

A tristeza foi passear.
Até segunda ordem
Domingo é dia de lazer.

Fátima

domingo, outubro 2

Hoje

Hoje o dia não chorou
sorriu com dentes alvos
anúncio de creme dental
_ roupas  secando ao varal.

Hoje o dia se fez manifesto
de um  claro sol
que me pareceu boreal
sem  carneiros  no céu
sem tristezas e véus.

Hoje a alegria avizinhou-se
blindou a tristeza
e cerziu  cicatrizes
com delicados fios
de esperança.

Hoje meus pés não molharam-se
nas poças de lágrimas do infinito
ou nos mares insurreitos da tristeza.
Fisguei o pensamento casto da alegria.

Hoje o tempo teceu macramês e 
tatuou-me  na pele
vida_ poesia.

Hoje o sol re_desenhou o dia
vasto sorriso
de orelha e magia, convites.
Uma sesta na varanda
uma rede para o amor
amar, deitar sem compromisso.

Hoje o dia fez-se riso
até a  boca da noite
quando a lua deu o ar de Maria
das muitas graças
e a solidão encontrou-me em oração.

quinta-feira, setembro 29

quarta-feira, setembro 21

DUPLIX


ESTE POETRIX VIROU UM DUPLIX COM A INTERAÇÃO DA MINHA AMIGA IVANA

Ocultas


Ariscas estrelas/  Arisco
Escondem-se no  céu/o teu olhar  busca às estrelas
Do teu olhar./fugindo do meu.
Fátima Mota/ Ivana  Maria

terça-feira, setembro 6

 


Por Fatima Mota · terça, 5 de abril de 2011

Cada dia é uma dádiva,
é preciso alcançar estrelas
e caminhar nas nuvens,
pois cada dia, a beleza chama
e a tosca rebeldia reclama.
As dores, essas não se apagam,
mas um novo dia sempre chega
para amenizá-las .

terça-feira, agosto 30

Meu cão poema

PINGO HENRIQUE

De tanto cavoucar meu coração
O meu cão transgrediu as normas
Antes ditadas pela perda de um
Que nunca mais me deixaria conquistar.

Como quem não quer nada
Ele esquadrinhou todos os espaços
E, quase vira-lata, transformou-se
Em cão-poema de raça.

sexta-feira, agosto 26

Enquanto o sono não vem, a boa  música e a sua companhia embalam meus pensamentos.

segunda-feira, agosto 1

Poetrix

foto retirada da internet

Fugaz 
Cata o vento
enquanto o amor
sopra em outra direção.


domingo, julho 31

Camuflagem



As estações já não me  colhem   desatenta
Não me desarvoram  os quentes verões
Causticando a pele nua .

Não desapaixono nos invernos indecentes
E  desafio  a neve que  se acumula
Nas paredes do meu frágil  querer.

Quando chega o outono  coaduno   paixões inquietantes
Que se multiplicam com os fios brancos
Assentados em  minhas têmporas.

Algumas , tal folhas ao vento, deixo-as ir
Partem sem contratempos. 
Sou estacional, brinco com a camuflagem do tempo.

Nos cheiros da primavera
Afoitamente exilo as incertezas.

Desconjugo o tempo presente
Retorno à era em que ser feliz
Foi a minha in­_sensata lei.

Fatima Mota 29/07/11

sexta-feira, julho 29

Des_entendimento

Há dias que a vida brinca
de pega-pega
amar_e_linha
então saltamos entre Céu e Terra
com ares de pipas, festivais
barcos de jornal, aventura
de seda papel, quimeras em dobradura.

Há dias que a vida tá no poço
e quem for esperto encontre
o tesouro pra não levar bolo.

Dias de rotina gris e pensamentos vis.

Há dias que a lágrima seca e olho  gruda
nas teias arranhando sentimentos
outros mormaços  alagam  nascentes de correr riachos.

Há dias que a natureza é festa e tua boca mel
onde colibri bate asas de anjo caído.

Dias  de festa... dias de dor
de flor, de lis, de giz
de traços em preto e branco
e telas sem o dom do artista.
 Dias de partidas e chegadas,
estações e rodovias
aéreos portos
sem trem ou pouso.

Há dias de cantatas e  fados
De apreciar os clássicos
outros de rap_dura até a sobremesa farta.

Sei lá... de entender,  prefiro
ultrapassar momentos
quero viver todos os dias
como se fossem únicos.

segunda-feira, julho 25

Lida




Lá vem a vida
cobrando o amor
de cada dia
castrando a melodia
e esfregando na cara
as incertezas.

Lá vem o dia
cobrando a despedida
em cada verso
em atos de ousadia
mistura de quimeras
e antecipações.

Lá vem a vida
com pote sem rodilha
degustando a saliva
e tatuando escaras n’alma.

Lá vem a noite sem rebeldia
enquanto o desejo cobiça
que a dor não mate a esperança.

Fatima Mota