sexta-feira, julho 29

Des_entendimento

Há dias que a vida brinca
de pega-pega
amar_e_linha
então saltamos entre Céu e Terra
com ares de pipas, festivais
barcos de jornal, aventura
de seda papel, quimeras em dobradura.

Há dias que a vida tá no poço
e quem for esperto encontre
o tesouro pra não levar bolo.

Dias de rotina gris e pensamentos vis.

Há dias que a lágrima seca e olho  gruda
nas teias arranhando sentimentos
outros mormaços  alagam  nascentes de correr riachos.

Há dias que a natureza é festa e tua boca mel
onde colibri bate asas de anjo caído.

Dias  de festa... dias de dor
de flor, de lis, de giz
de traços em preto e branco
e telas sem o dom do artista.
 Dias de partidas e chegadas,
estações e rodovias
aéreos portos
sem trem ou pouso.

Há dias de cantatas e  fados
De apreciar os clássicos
outros de rap_dura até a sobremesa farta.

Sei lá... de entender,  prefiro
ultrapassar momentos
quero viver todos os dias
como se fossem únicos.

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